Este artigo analisa a trajetória do ensino de Administração no Brasil, no nível da graduação, por meio do instrumental proporcionado pela Teoria Institucional. A racionalidade inerente a esta teoria, contraposta à lógica funcionalista que inaugura os estudos organizacionais, nos ajuda a compreender o comportamento das organizações que compõe a área, por meio da análise das suas estruturas e do ambiente na qual todas estão inseridas. Desde o surgimento do ensino de graduação em Administração no país, passando pela influência do modelo americano, pela regulamentação da profissão e do ensino, pela tentativa de se manter atualizado e, finalmente, por um processo de desinstitucionalização, podemos distinguir as diversas fases do processo: habitualização, objetificação e sedimentação.
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