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Nicolini fala sobre Enade para a revista Ensino Superior

Alexandre Nicolini foi entrevistado pela jornalista Juliana Ligorio para matéria da revista Ensino Superior, edição de outubro, que abordou a sua participação no workshop Imersão estratégica na nova política nacional, que será realizado em Ribeirão Preto, no próximo dia 26 de novembro. Durante o evento Nicolini abordará as mudanças no Enade e seus impactos e implicações para as IES.

Nicolini explica na matéria que o Enade oferece um parâmetro curricular e, por isso, é um instrumento valioso para as instituições verificarem a formação dos estudantes. Segundo ele, “as IES precisam usar os dados do Enade como uma espécie de feedback para aprimoramento curricular”.

E ele acrescenta: “O que eu sempre falo é: errou no Enade, vai errar na vida profissional. É simples. Está ali uma situação-problema. Tem que usar o que aprendeu como médico, ou como professor, ou como advogado. Se errou ali, vai errar lá fora. O que as pessoas ainda não perceberam é que a prova do Enade é um grande instrumento de feedback do que você está conseguindo produzir”.

Segundo Nicolini, “o Enade sempre foi executado dentro de uma fundamentação científica, baseado na teoria clássica de testes, que utiliza dois parâmetros: o índice de facilidade das questões e o índice de discriminação das questões. O índice de facilidade serve para entender se a quantidade de alunos que acertou o item o fez por estar bem preparada ou pela facilidade da prova. Já o índice de discriminação busca aproximar o histograma da curva normal. Ou seja, a partir do gráfico de distribuição de notas, verificar se aquela questão deveria ser acertada por todos os que foram bem na prova e errada por aqueles que tiveram baixo desempenho”.

Nicolini explica também que a mudança deste ano é que, em todos os cursos, será utilizada a teoria de resposta ao item. “A teoria de resposta ao item é uma evolução da teoria clássica de testes. O objetivo é incluir um terceiro parâmetro, que chamamos de índice de acerto ao acaso. Ou seja, você tem ferramentas estatísticas para verificar qual é a probabilidade de um estudante ter acertado determinada questão ao acaso. Isso é muito importante, porque assegura a consistência do estudante na prova”, finaliza Nicolini.

Leia a matéria completa aqui. 

Mais informações sobre o evento acesse aqui.

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